
Qual é o seu personagem na peça Dias de Chuva. Véspera de Sol? Nos conte um pouco sobre ele.
Meu personagem é o militar Jardel. É um cara muito ambicioso, acredita que seu papel como militar é o de matar pessoas, prender e tortura. Pra ele é um modo fácil de comandar o país e ter uma lei mais severa e clara. Obriga as pessoas a seguirem ordens, sente-se no poder do país, acredita que seu pai vai passar seu cargo de general para ele, por isso faz de tudo, inclusive matar para chegar no poder que tanto quer.
Fale um pouco sobre a época em que a história da peça se passa e qual a relação com seu personagem. Comente o que podemos tirar como exemplo aos dias atuais.
A peça passa-se na época de 1968-1970 que foram os anos de chumbo da ditadura militar, anos de muitos conflitos e jovens lutando por direitos, democracia e igualdade. Meu personagem que é um militar, enfrenta os jovens, faz de tudo para acabar com o poder de liberdade deles, e pretende deixar o Brasil com leis severas. Em exemplo aos dias atuais, é que não vivemos mais na época da ditadura militar, onde todos têm o direito de se expressar da maneira que quiserem, mas vivemos na ditadura do preconceito, da falta de união da sociedade. Falta altruísmo das pessoas.
Qual é a mensagem que você pretende passar para o público com a peça?
A mensagem que pretendo passar é que não devemos deixar que políticos ou militares tomem conta do país e comandem o nosso jeito de ser ou se expressar. Temos que lutar por justiça e igualdade social, pois somos humanos e temos o direito de sermos livres para pensar e viver em sociedade, com democracia.

Qual é o seu personagem, ou a sua participação em Dias de Chuva Véspera de Sol? Fale um pouco sobre.
Meu personagem é o Eduardo, que tem 22 anos. Ele faz facudade de comunicação e mora com os amigos. É um jovem comunista que luta pela liberdade de expressão junto com seus amigos.Ele é um cara todo descolado e brincalhão mas também tem um gênio forte e sente uma grande responsabilidade.
Nos conte a relação do seu personagem com a época em que se passa a peça e comente o que podemos tirar de exemplo para os dias atuais.
A época que se passa a peça é justamente quando a ditadura está no ápce e com ela vem as opressões do governo, limitando as pessoas a pensar e agir da forma que o governo determinar.Vendo tal situação, o meu personagem, junto com outros jovens,decidem lutar contra isso, arriscando a própria vida. o maior exemplo que as pessoas podem tirar é que uma conquista não é possível sem dificuldades e barreiras.
Qual é a mensagem que você deseja transmitir ao público com a peça?
A peça em si ja tem várias mensangens que com certeza o público vai se questionar e analisar e tirar suas proprias conclusões,pois a peça mesmo abordando um único tema é muito dinâmica. Mas a mensagem que eu espero conseguir transmitir para o público é a força que um pensamento gera, pois mesmo com as limitaçõs da época, um pensamento gerou uma ação que gerou uma situação. Por fim, muitas vezes a vida nos prega peças mas no final revela seu segredo inicial.

Qual é o seu personagem, ou a sua participação em Dias de Chuva. Véspera de Sol? Fale um pouco sobre.
Bom, meu personagem é o Mendigo César que assumi há um mês da apresentação. Fui pego de supresa pra falar a verdade, mas foi um desafio. Tentei nesse curto espaço de tempo desenvolver o personagem. E o segundo personagem, o Militar Fernandes foi o que peguei desde início, quando entrei para o grupo. Me identifiquei com o personagem em alguns momentos, ele é explosivo, e como já tinha assumido desde o começo então foi mais tranqüilo, no decorrer do tempo era só aperfeiçoar.
Nos conte as relação do seu personagem com a época em que se passa a peça e comente o que podemos tirar de exemplo para os dias atuais.
Naquela época o personagem César, o Mendigo, passou por algumas experiências não muito boas, mais para o final da história ele acaba passando por uma reconciliação com o que aconteceu no início, ele é ajudado, o que nos dias de hoje é muito difícil acontecer. O César reencontra a pessoa que o maltratou e em um diálogo eles resolvem o ocorrido no passado e viram amigos, e a história por si só já é um exmeplo de lição que podemos tirar.
Já o Militar Fernandez é o braço direito do Militar Jardel, ele é um cara que está envolvido em tudo que o Jardel faz. É um cara frio, que faz tudo que seu líder manda, obedecendo a lei. Por causa disso, acaba se destacando.
Qual é a mensagem que você deseja transmitir ao público com a peça?
A Mensagem que desejo transmitir é que naquela época certas coisas eram meio que controladas, apesar da Ditadura Militar acabar passando um pouco dos limites. De certo modo o Brasil não tinha comando, as pessoas não agiam sozinhas, por suas próprias vontades, como hoje em dia. Haviam pessoas que montavam grupos e buscavam o que almejavam.
O que eu quero passar com tudo isso é que antes as pessoas pensavam para fazer isso e hoje em dia muitas pessoas agem por livre e espontânea vontade por motivos realmente bestas, por uma discussão, por problemas tanto dentro de casa, como na rua entre outras coisas, e por isso que acho antes era mais controlado em certos pontos. Mas mesmo assim falo mais pela peça pesquisar a fundo a historia como foi e tudo mais. Pode ter certeza que era bem mais pesado do que a nossa peça mostra.
Muito legal as entrevista, uma forma bem interessante de desperta no público a curiosidade pelo espetáculo!
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